Mandioca

Em uma certa tribo indígena a filha do cacique ficou grávida.

Quando o cacique soube deste fato ficou muito triste, pois sonhava que a sua filha iria se casar com um forte e ilustre guerreiro, no entanto, ela estava esperando um filho de um desconhecido.

À noite, o cacique sonhou que um homem branco aparecia em sua frente e dizia para que ele não ficasse triste, pois sua filha não o enganará, ela continuava sendo pura. A partir deste dia o cacique voltou a ser alegre e a tratar bem sua filha.

Algumas luas se passaram e a índia deu a luz a uma linda menina de pele muito branca e delicada, que recebeu o nome de MANI.

Mani era uma criança muito inteligente e alegre, sendo muito querida por todos da tribo. Um dia, em uma manhã ensolarada, Mani não acordou cedo como de costume. Sua mãe foi acordá-la e a encontrou morta.

A índia desesperada resolveu enterrá-la dentro da maloca.

Todos os dias a cova de Mani era regada pelas lágrimas saudosas de sua mãe.

Um dia quando a mãe de Mani foi até a cova para regá-la novamente com suas lágrimas, percebeu que uma bela planta havia nascido naquele local. Era uma planta totalmente diferente das demais e desconhecida de todos os índios da floresta. A mãe de Mani começou a cuidar desta plantinha com todo carinho, até que um dia percebeu que a terra à sua volta apresentava rachaduras.

A índia imaginou que sua filha estava voltando á vida e, cheia de esperanças, começou a cavar a terra. Em lugar de sua querida filhinha encontrou raízes muito grossas, brancas como o leite, que vieram a tornar-se o alimento principal de todas as tribos indígenas. Em sua homenagem deram o nome de MANDIOCA, que quer dizer Casa de Mani.

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